A escolha correta entre impermeabilização rígida ou flexível é fundamental para garantir a proteção adequada de uma estrutura.
Isso porque esses dois tipos de impermeabilização são específicos para diferentes áreas, e saber diferenciá-los ajuda a evitar problemas como infiltrações e fissuras.
Por isso, entender as características e aplicações de cada um desses sistemas é importante para garantir a durabilidade das obras.
Continue acompanhando este conteúdo para compreender mais sobre cada um deles e facilitar a escolha conforme o tipo de ambiente e as necessidades da construção!
O que é a impermeabilização rígida e quais são suas características?
A impermeabilização rígida é caracterizada por sua incapacidade de flexibilização, o que significa que ela não suporta movimentações estruturais, nem variações de temperatura.
Sua elasticidade é similar à do concreto ou da argamassa, sendo indicada para áreas que não sofrem grandes deformações ou exposição a fissuras.
Os principais locais onde a impermeabilização rígida pode ser aplicada incluem:
- baldrames;
- banheiros e lavabos;
- galerias de barragens, galerias enterradas;
- muros de arrimo;
- subsolos e cortinas de contenção;
- silos;
- poços de elevador;
- piscinas em concreto sob o solo;
- reservatórios inferiores;
- rodapés de paredes.
São exemplos de impermeabilizantes rígidos:
- argamassa impermeável: utilizada em diversas obras, especialmente no reboco e contrapiso, após ser misturada com areia e cimento;
- argamassa polimérica: um impermeabilizante industrial que requer a mistura de um componente líquido (emulsão de polímeros) ao pó (cimento e aditivos minerais).
A impermeabilização rígida é altamente eficaz na prevenção de manifestações patológicas nas construções, como infiltrações. Além disso, os seus sistemas são de fácil aplicação e apresentam custos mais acessíveis.
O que é a impermeabilização flexível e quais são suas características?
A impermeabilização flexível, por sua vez, destaca-se pela sua capacidade de alongamento, ou seja, sua maior flexibilidade e elasticidade.
Esse tipo de impermeabilização é indicado para áreas sujeitas a movimentações estruturais ou grande circulação de pessoas, já que pode se adaptar às deformações sem perder a eficácia.
Os locais mais indicados para a impermeabilização flexível incluem:
- banheiros e lavabos;
- calhas;
- calhas com grandes dimensões;
- cozinhas;
- espelhos d’água;
- estacionamentos;
- floreiras;
- jardineiras;
- jardins;
- lajes de cobertura em geral;
- lajes maciças, mistas ou pré-fabricadas;
- piscinas;
- piscinas suspensas ou apoiadas;
- pisos frios de banheiros, cozinhas e áreas de serviço;
- reservatórios de água elevados;
- reservatórios de água superiores;
- terraços;
- varandas.
São exemplos de impermeabilizantes flexíveis:
- mantas asfálticas: são rolos de impermeabilização com composição de asfalto e polímeros, cuja aplicação se dá a quente nas superfícies;
- membranas asfálticas moldadas a quente ou a frio: camadas de asfalto aplicadas no estado líquido, aderindo ao substrato conforme a temperatura de aplicação;
- membranas acrílicas: impermeabilizantes à base de resina acrílica, aplicadas a frio, com alta elasticidade e resistência ao sol;
- membranas de poliuretano: soluções líquidas que formam uma camada impermeável e elástica, ideais para superfícies sujeitas a movimentações;
- membranas de poliuretano com asfalto: combinação de poliuretano com asfalto, que oferece elasticidade e resistência química em áreas de maior esforço.
Além de suportar movimentações estruturais, garantindo maior proteção contra fissuras em locais sujeitos a essas variações, a impermeabilização flexível possui o mesmo benefício da impermeabilização rígida, prevenindo demais manifestações patológicas nas construções.
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